Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


04-09-2022

A segunda independência do Brasil por RAY CUNHA , jornalista em Brasília


A segunda independência do Brasil

 

O CLUBE DOS ONIPOTENTES, de Ray Cunha. Ao fundo,
TUIUIÚ CRUCIFICADO, grafite sobre tela de Olivar Cunha

 

RAY CUNHA

BRASÍLIA, 4 DE SETEMBRO DE 2022 – Em 1808, o imperador Napoleão Bonaparte invadiu Portugal, mas não pegou a Família Real Portuguesa, que fugiu para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil-Colônia. Em 1815, o príncipe regente Dom João criou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, com capital no Rio, até 1820, quando os portugueses exigiram o retorno do agora rei Dom João VI a Lisboa. Ele foi e deixou no Brasil o príncipe regente Dom Pedro de Alcântara. 

Em 1821, a Assembleia Legislativa portuguesa determinou que o Brasil voltasse à condição de colônia e retorno imediato do príncipe herdeiro do trono português, Dom Pedro, mas o príncipe se recusou. Era 9 de janeiro de 1822. Em 2 de junho, Dom Pedro convocou a primeira Assembleia Constituinte brasileira e em 1 de agosto declarou inimigas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil. 

Em 2 de setembro, um novo decreto exigindo subordinação do príncipe chega ao Rio. Dom Pedro estava em viagem a São Paulo e sua esposa, a princesa Maria Leopoldina, se reuniu com o Conselho de Ministros e decidiu enviar ao marido uma carta aconselhando-o a declarar a independência do Brasil. A carta chegou às mãos de Dom Pedro no dia 7 de setembro. Ele a leu e a seguir declarou às tropas que o acompanhavam a independência do Brasil, pondo fim a 322 anos de domínio colonial. 

Em 12 de outubro de 1822, Dom Pedro era aclamado imperador do Brasil, como Dom Pedro I. Bahia, Maranhão e Pará só reconheceram a independência em 1823, depois de correr muito sangue. Em 20 de março de 1824, Dom Pedro I outorga a Constituição. Portugal só joga o pano em 1825. 

Em 1922, é fundado o Partido Comunista Brasileiro (PCB), filiado à Terceira Internacional. Os comunistas, os novos colonizadores do país, estavam de olho no Brasil, desde 1917, quando derrubaram Nicolau II da Rússia e estabeleceram a República Socialista Federativa Soviética da Rússia, liderada por Vladimir Lênin, que, juntamente com Josef Stalin, criou a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). 

A URSS consistia no seguinte: os russos invadiram meio mundo, onde tocaram o terror, até 1989, quando o sistema implodiu. Seu regime era o comunista, isto é, o Estado era Deus, as igrejas foram exterminadas e o povo escravizado. Desde a fundação do inferno russo que os líderes comunistas estão de olho no Brasil, que é a nação com maior potencial econômico do planeta. Em 1922, se instalaram aqui. 

Em 1990, Fidel Castro e Lula criaram o Foro de São Paulo, reunindo comunistas, guerrilheiros e narcotraficantes visando a criação da União das Repúblicas Comunistas da Ibero-América, com financiamento do Brasil, o que Lula, de 2003 a 2016, quando o PT chegou ao poder, não só conseguiu, abrindo o cofre até do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pilhando estatais e até mesmo fundos de pensão, além de aparelhar o Estado. 

De modo que o 7 de setembro de 2022 simboliza a segunda independência do Brasil, agora, das garras do comunismo, e nosso libertador é Jair Messias Bolsonaro, que deverá ser reeleito para terminar sua obra: jogar 200 toneladas de cal na cova do comunismo.

Sobre o assunto, leia O CLUBE DOS ONIPOTENTES.

Postado por RAY CUNHA às 18:57 

 

   
 

A segunda independência do Brasil