Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


03-08-2011

livro CHRÓNICAÇORES: uma Circum-navegação, De Timor a Macau, Austrália, Brasil,


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O Museu dos Baleeiros das Lajes do Pico e a Editora Calendário de Letras convidam Vexa a estar presente no próximo dia 10 agosto 2011, pelas 21h00, no Museu dos Baleeiros, para a apresentação de J Chrys Chrystello e seu último livro CHRÓNICAÇORES: uma Circum-navegação, De Timor a Macau, Austrália, Brasil, Bragança até aos Açores” que será feita pelo Dr Manuel Francisco da Costa Júnior, Diretor do Museu.

 Esta viagem leva-nos num périplo pelo mundo em que Chrys Chrystello vai cronicando, como Marco Polo, as terras, as gentes e os costumes e tradições. Da análise política, social e pessoal parte à descoberta de culturas. Recuperando as suas origens, retorna ao seio duma Lusofonia sem credos ou nacionalidades, até se radicar na “Atlântida” onde irá desvendar, divulgar e dilatar desveladamente uma fértil literatura de matriz açoriana catapultadora de autonomias e independências por cumprir.

 

Cultura

Este livro contém a primeira monografia da Lomba da Maia, onde o autor reside, e fala muito de literatura dos Açores, da mátria Bragança e da pátria Austrália.

Do livro disse Vasco Pereira da Costa
Almeida Garrett, num arremedo de Proposição às Viagens na Minha Terra, protesta que de quanto vir e ouvir, de quanto eu pensar e sentir se há de fazer crónica. Ora, Chrys Chrystello assume, neste livro, o papel do cronista que vai relatar observações e relatos, divagações e sentimentos sobre uma relação de proximidade com as ilhas (o tópos) que escolheu para viver. Digamos que se trata de uma vontade de conhecer para amar – e só se pode amar o que se conhece. As ilhas atlânticas – a Macaronésia, assim designada – surgem, deste modo, como uma realidade geográfica, histórica, simbólica para um homem que carrega ilhas que são continentes, História que abarca centúrias pejadas de heterodoxias, símbolos dispersos sem coesão nem coerência na vastidão cronológica e espacial. Porém, em vez de adotar um discurso meramente denotativo, o seu passadio de jornalista perscruta realidades e conjeturas para construir hipóteses de cidadania cultural, que só pode ser universalista e pancrónica. Donde, estas crónicas são aliciantes, de leitura facilitadora para um entendimento de um modo de ser português sem clausura no retângulo europeu nem nas massas de água que separam continentes: é o Mundo – físico e mágico – que neste livro navegamos, jubilosamente, descobrindo o que sabe-se-lá.

Vasco Pereira da Costa.