Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


22-02-2012

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA «APROXIMAÇÕES» DE JORGE BARROS


 

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA «APROXIMAÇÕES» DE JORGE BARROS

NA PÓVOA DE VARZIM


O Instituto Açoriano de Cultura, numa parceria com a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, apresenta no próximo dia 23 de fevereiro (quinta-feira), pelas 19h30, na Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim a exposição de fotografia de Jorge Barros intitulada Aproximações.

Este trabalho, reúne 40 fotografias associadas em pares, salienta através da objetiva do autor a proximidade cultural, paisagística e edificada, existentes entre o território insular e continental, que justificam e fundamentam a nossa identidade nacional.

Recordamos que esta exposição teve a sua primeira apresentação na galeria do IAC, em junho de 2009 por ocasião das Festas Sanjoaninas, e entretanto já esteve patente nas ilhas do Corvo, Faial, Pico e Flores.

Esta mostra está integrada no programa da XIII edição do Correntes d’ Escrita, que realizar-se-á de 23 a 25 de fevereiro, na Póvoa de Varzim.

Correntes d'Escritas é um encontro anual de escritores provenientes de países e continentes onde se falam as línguas portuguesa e espanhola, desde a Península Ibérica, passando pela América Central e do Sul à África Lusófona. O primeiro encontro realizou-se em fevereiro de 2000 e foi ganhando notoriedade ano após ano e hoje é o maior evento literário em Portugal onde são lançados vários livros pelos autores e respetivas editoras e tem potenciado a tradução de livros em português para espanhol e vice-versa. Momentos importantes do encontro são as "mesas" de debate e as visitas às escolas.

Jorge Barros, é um conceituado fotógrafo que nasceu em Alcobaça no ano de 1944. Ao longo da sua carreira fotografou o país de lés-a-lés, sobretudo na temática humana. Grande parte do seu trabalho está reproduzido em diversas publicações, onde tendencialmente se associam as suas fotos a textos em prosa de autores de mérito.

Com o primeiro ordenado comprou a primeira máquina fotográfica e logo ensaiou pequenas reportagens nos mercados e praças da sua cidade natal, Alcobaça. Fascinado pelas imagens da Life, que recebia por assinatura, acaba por experimentar o cinema, colaborando em jornais e revistas, organizando encontros e exposições, obtendo, em 1988, o Prémio de Ilustração da Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira.

Poderemos arriscar uma justificação do seu percurso artístico, recorrendo ao que foi dito pelo próprio Jorge Barros:" o mais importante foi, é, tornar gente Feliz!"