Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


26-07-2010

Cerca de 700 mil com nova nacionalidade europeia


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CARLA MARINA MENDES

cmendes@destak.pt

 

Em 2008, dos muitos milhares que deixaram o seu pais de origem e rumaram à União Europeia (UE) em busca de melhores condições de vida,   696 mil conseguiram a nacionalidade de um estado-membro da UE, menos 11 mil que no ano anterior. Portugal concedeu a nacionalidade lusa a 22 408 pessoas em 2008, cinco vezes mais que em 2006 (4447), com 51 casos aprovados por mil residentes estrangeiros, valor só superado pelos suecos (54).

Uma tendência que não e geral. Enquanto por cá se tem assistido a um aumento dos nacionais, no resto da UE o cenário é de redução.

São disso exemplo a Republica Checa que, de 2370 novos cidadãos em 2007, passou para 1200 no ano seguinte, a Alemanha (passou de 113 030 para 94 470) ou ainda a Áustria (de 14 010 para 10 270). Os novos cidadãos da UE, revelam os dados do Euro barómetro, são sobretudo originários de África (29%),situação que se repete no nosso pais. Por cá, os cabo--verdianos destacam-se como o maior grupo a receber  seguidos dos brasileiros (4080) e guineenses (2754).

 

Os recordistas na EU

França (137 mil pessoas), Reino Unido (129mil) e Alemanha (94 mil) são os países que mais nacionalidades atribuíram na Europa dos 27 em 2008, embora os dois últimos tenham, apesar de tudo, reduzido o número de pedidos concedidos. Juntas, estas três nações foram responsáveis por quase metade de todas as nacionalidades atribuídas no espaço comunitário naquele ano.

 

NOVA LEI  PORTUGUESA DA NACIONALIDADE AJUDA

A EXPLICAR AUMENTO

Foi em Dezembro de 2006 que entrou em vigor em Portugal a nova Lei da Nacionalidade, que pode ajudar a explicar o súbito aumento do número de novos cidadãos portugueses. Isto porque veio facilitar o processo de aquisição de cidadania portuguesa por estrangeiros.

 

Fonte: http://www.destak.pt/docs/1522/porto.pdf