Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


19-06-2014

Contestação ao livro "1808" de Laurentino Gomes Isabel Ferreira




Autor: Isabel A. FerreiraColecção: Ecos da História
Páginas:
 72
Data de publicação: Outubro de 2008
Género: História
Preço:
 14 €
ISBN: 978-989-8138-18-7
Todos os povos têm virtudes e defeitos. Portugal não foge à regra. Contudo, o maior defeito do povo Português é o de não acreditar nas suas virtudes, e encolher-se perante os juízos menores que dele fazem os que desconhecem a grandeza do seu percurso histórico, e de como sempre conseguiu manter-se na corda bamba, sem nunca perder completamente o equilíbrio. Um povo deve celebrar os valores do seu país mais do que gritar ao mundo as suas desvirtudes. Estas devem ser redimidas na intimidade da sua auto-estima. 
«De como Portugal tem o dever de defender a sua Honra e a sua História» nasceu da indignação de ver o nosso país ser amesquinhado no livro, apesar de tudo, interessante, «1808 – Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil», da autoria do muito ilustre jornalista brasileiro Laurentino Gomes. 
Portugal é um país territorialmente pequeno, mas não deve deixar que o amesquinhem deste modo tão acintoso, porque a sua alma é grande. 
Este livro contesta o modo como a história de D. João VI foi apresentada por Laurentino Gomes; integra as circunstâncias dos acontecimentos históricos apresentados, no contexto da época; analisa, sem preconceitos, as acções e consequências dos actos assinalados; e realça as virtudes da alma grande portuguesa. 
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Contestação ao livro "1808" de Laurentino Gomes (2008)Isabel A. Ferreira nasceu em Ovar, a 27 de Janeiro. Com apenas dois anos de idade foi para o Brasil, onde iniciou os seus estudos, em Niterói. Aos oito anos regressa a Portugal. Acaba a escola primária e o 5.º ano do antigo ensino liceal. Volta ao Brasil, tendo aí terminado com distinção, o 1.º ano do Curso de História, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Rio de Janeiro (Sociedade Universitária Gama Filho), o que lhe valeu uma bolsa para continuar os estudos em Portugal, acabando por licenciar-se na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, cidade onde completou também um curso de Língua Inglesa. Frequentou vários cursos de música, ballet clássico e artes plásticas, seguindo os impulsos de uma natureza inquieta, sempre em busca de algo que sublimasse a sua existência. 
Depois de uma breve passagem pelo Ensino, iniciou a sua carreira jornalística em 1979, quando criou as páginas infanto-juvenis «Cantinho do Nicolau», que, desde então, manteve, todos os Domingos, no Jornal O Comércio do Porto, até Abril de 1999. 
Trabalhou como free-lancer em diversos jornais diários nacionais, e seminários regionais e locais, onde desenvolveu um jornalismo de intervenção, de opinião, de investigação e reportagem, tendo neles igualmente publicado contos para crianças e adultos, prosa poética, lengalengas, crónicas, poesia, cartas abertas, artigos de opinião e desenhos. 
Em Maio de 1995, estreia no Porto, a sua peça de teatro infantil No Reino dos Girassóis, levada a cena pelo Grupo de Teatro do Círculo Católico d’Operários daquela cidade. 
No exercício da sua actividade jornalística foi distinguida com o 2.º Prémio de Reportagem/1985, promovido pelo IPIR (Instituto Português da Imprensa Regional); uma Menção Honrosa em 1990 e o Prémio Especial Europeu de Jornalismo/1991, atribuídos pelo Conselho de Prevenção de Tabagismo, com o apoio do Programa «Europa Contra o Cancro», pelo contributo prestado à luta antitabágica em Portugal, destinada às crianças, no Cantinho do Nicolau; 1.º Prémio de Jornalismo «Baptista de Lima/1992», atribuído pela Cooperativa de Cultura A Filantrópica, pela colaboração permanente de intervenção local, num semanário da Póvoa de Varzim; e em Fevereiro de 2000, foi-lhe atribuído o 3.º Prémio no Concurso Pequenas Estórias de Teatro, promovido pelo CITAC (Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra), com a peça A Carta, dedicada a Xanana Gusmão. 
Fotografa desde 1992, ano em que começou a ilustrar os seus textos jornalísticos e literários com as próprias fotografias. Abandonou o jornalismo em Abril de 1999, para se dedicar inteiramente à produção literária.
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