Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


20-11-2016

Portugal deve continuar a ser integracionista



ALBERTO OLIVEIRA E SILVADOMINGO, 20 NOVEMBRO 2016

Portugal deverá manter a sua vocação “integracionista”, mantendo-se “presente” nas “políticas centrais” da União Europeia, defendeu, ontem, em Arouca, o embaixador Seixas da Costa. O diplomata de carreira – representou o nosso país nas Nações Unidas e noutros fóruns internacionais, tendo também servido em países como a França e o Brasil – foi convidado do Círculo “Cultura e Democracia” para, no âmbito das “Conferências de Arouca”, debater o posicionamento de Portugal numa Europa e num Mundo marcados por fenómenos como o Brexit – a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) – e a ascensão de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos da América (EUA). O antigo secretário de Estados dos Assuntos Europeus do Governo de António Guterres vincou que o interesse português determina a permanência em políticas como Schengen e a moeda-única. Seixas da Costa avisou que as incertezas internacionais podem conduzir a UE para um caminho desagregador, que, por exemplo, leve a uma refundação do euro, apenas em torno de um núcleo de países que possa respeitar todas as regras financeiras do Tratado Orçamental. “Nesse caso, Portugal ficaria fora da moeda única”, sublinhou, apontando que essa via reforçaria a “periferização” do nosso país.

“Portugal deve continuar a ser integracionista”

 

   
 

“Portugal deve continuar a ser integracionista”

Portugal deverá manter a sua vocação “integracionista”, mantendo-se “presente” nas “políticas centrais” da União...