Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


04-04-2016

Congresso AMAlentejo 2 de abril Troia


 

Programa

08:30-19.00 Credenciação 
Representação do Alentejo com a presença de Artesãos e Produtores de Vinho (foyer da Credenciação)
09:30-10.00

Sessão de Abertura
Moderador: João Proença, Presidente da Casa do Alentejo em Lisboa

António Figueira Mendes, Presidente da Câmara Municipal de Grândola
José Soeiro, Membro da Comissão Dinamizadora de AMAlentejo

10:00-10.15 Homenagem, Valorização e Defesa do Poder Local Democrático
Ana Costa Freitas, Reitora da Universidade de Évora
10:15-13.00

1. º Painel 

Autarquias Locais – Agentes de Desenvolvimento: Passado – Presente – Futuro. Potencialidades e limitações

Moderadora: Adelaide Teixeira, Presidente da Câmara Municipal de Portalegre
 

Margarida Cancela de Abreu, Vice-Presidente da Associação de Arquitetos Paisagistas

António Figueira Mendes, Presidente da Câmara Municipal de Grândola, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral

Hortênsia Menino, Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central

João Rocha, Presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo
Carlos Nogueiro, 1.º Secretário da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo

 

Uso da palavra (intervenções de 5-7 minutos):

1.ª intervenção: Cláudia Sousa Pereira, Professora adjunta na Universidade de Évora

2.ª intervenção: Odete Graça, Assembleia Municipal de Sesimbra

3.ª intervenção: Vitor Carrasco, Direção Regional de Évora do STAL

4.ª intervenção: Manuel Malheiros, Grupo de Estudos Europeus de Lisboa

13:00-14.30 Pausa para almoço
14:30-17.00

2.º Painel

Regiões Administrativas: o Poder Local que nos falta – Imperativo Constitucional que Urge Cumprir

Moderador: Álvaro Beijinha, Presidente do Conselho Regional da CCDR do Alentejo
 

Bento Rosado, ex-Vice Presidente da CCDRA

António José Carmelo Aires, ex-Presidente da CCDRA

Fernando Travassos, ex-Vice Presidente da CCDRA

Vitor Proença, Membro do Conselho Diretivo da ANMP e em sua representação

 

Uso da palavra (intervenções de 5-7 minutos):

1.ª intervenção: Amaro J Correia, Associação Aeronáutica de Évora

2.ª intervenção: Helena Neves, União dos Sindicatos do Norte Alentejano

3.ª intervenção: Manuel Malheiros, Grupo de Estudos Europeus de Lisboa

17:00-19.00

3.º Painel

Regionalização: Experiências e Vantagens

Moderadora: Ana Paula Amendoeira, Diretora Regional da Cultura do Alentejo
 

Rosa Balas Torres, Diretora-Geral de Ação Exterior da Junta de Extremadura

 

Uso da palavra (intervenções de 5-7 minutos):

1.ª intervenção: Amaro J Correia, Associação Aeronáutica de Évora

2.ª intervenção: Manuel Malheiros, Grupo de Estudos Europeus de Lisboa

3.ª intervenção: Carlos Luna, Grupo dos Amigos de Olivença

4.ª intervenção: Jorge Valente, Eurocolt Resources

19:00-19:30

Proclamação / Declaração

Moderadora: Rosa Honrado Calado, Vice-Presidente da Casa do Alentejo em Lisboa
 

Apresentação da “Declaração de Tróia”: Maria João Luís, atriz e Embaixadora do Alentejo 
 

Sessão de Encerramento

António Ceia da Silva, Membro da Comissão Promotora AMAlentejo

 

Atuação Musical de Encerramento
Grupo Coral da Casa do Povo de Serpa

 

Alentejo - Região do Poder Local, Região de Todos os que amam o Alentejo!

O Portugal Democrático, conquista do 25 de abril de 1974, consagrou na Constituição da República, a 2 de abril de 1976, o Poder Local Democrático e a regionalização administrativa do País como um dos seus importantes e representativos pilares.

No dia 2 de abril de 2016 terão decorrido 40 anos sobre tão importante consagração sem que a criação e institucionalização das Regiões Administrativas se tenha tornado realidade.

Jura-se defender o Poder Local e a Regionalização, mas são sempre os interesses do poder central que acabam por prevalecer. A Constituição da República não está a ser cumprida!

Os resultados estão à vista. O Alentejo, como todas as regiões do interior, apesar de todas as suas potencialidades, tem vindo progressivamente a envelhecer e a desertificar-se, a sua economia está estagnada, os serviços públicos estão cada vez mais concentrados sem que daí resultem quaisquer benefícios para os que vivem no Alentejo.

É imperativo mudar de rumo. É tempo de dar mais força ao Poder Local, no quadro da organização administrativa do Estado, ao invés de se persistir em pôr em causa a sua autonomia e independência. É tempo da Região ser administrada pelos que amam e vivem no Alentejo.

É tempo de assegurar o direito ao livre associativismo do Poder Local e de dar forma e conteúdo ao princípio da regionalização administrativa consagrado na Constituição da República.

Cabe ao Povo e aos seus mais próximos representantes, os eleitos do Poder Local, definir a regionalização administrativa que se quer e afirmar, junto das instituições do poder central, quais as competências que se consideram necessárias para intervir no sentido de melhorar as condições de vida e promover o desenvolvimento regional e harmonioso de todo o Alentejo.

O Poder Local Democrático, assente nos Municípios e nas Freguesias do Portugal de Abril, revelou-se como a mais eficaz e eficiente forma de poder para a gestão democrática dos territórios, colocando-os ao serviço dos verdadeiros interesses das populações.

Apesar dos parcos recursos colocados à sua disposição, o Poder Local Democrático, pela sua proximidade aos cidadãos, pela sua natureza plural, colegial e participativa, contribuiu, decisivamente, para a melhoria das condições de vida dos Portugueses.

O poder local democrático tem provas dadas ao serviço do povo. O poder local democrático pode e deve dirigir o Alentejo até à criação e institucionalização das regiões administrativas.

O Alentejo precisa de mais poder local! O poder local precisa de mais Alentejo!

O poder local, pela sua proximidade aos cidadãos é o primeiro degrau da democracia. No poder local vive-se a democracia.

É partindo da importante experiência do Poder Local Democrático, conquista do Portugal de Abril, e da sua obra notável que os signatários se assumem como Comissão Promotora de AMAlentejo, um movimento democrático e plural pelo desenvolvimento do Alentejo e pelo bem-estar de todos os que o amam e nele querem viver.

AMAlentejo afirma-se como um movimento defensor do poder local democrático e espera contar com todas as autarquias, organizações e instituições científicas, empresariais e sindicais, associações e clubes, (sociais, desportivos e culturais) do Alentejo como parte integrante do mesmo. Porque todos têm uma palavra a dizer neste processo.

No Portugal de abril, livre e democrático, participar é um direito e um dever de cidadania!

É tempo de cumprir a Constituição!

* A península de Tróia, situa-se no litoral da frequesia de Carvalhal, no concelho de Grândola, entre o oceano Atlântico (a oeste) e o estuário do rio Sado (a leste). A península formou-se nos últimos 5000 anos de sul para norte, desde a Comporta até Tróia em frente à cidade de Setúbal. Encontre na sub-região de Área Metropolitana de Lisboa.

http://www.amalentejo.pt/pt/conteudo/amalentejo/amalentejo.html