Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


09-05-2016

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) quer ter uma participação mais ativa no desenvolvimento dos Estados-membros, promovendo a democracia e os direitos humanos.


Os chefes da diplomacia dos nove países da comunidade reuniram-se esta semana em Conselho de Ministros, na sede da CPLP, em Lisboa, e aprovaram o relatório sobre a Nova Visão Estratégica da organização, que traça as linhas de atuação para a próxima década.

“[O Conselho de Ministros] reiterou a importância da Nova Visão Estratégica da CPLP na afirmação da organização na arena internacional, ao dotar a comunidade de uma posição comum que favoreça o alargamento das suas atividades, a valorização das suas potencialidades e uma participação, mais efetiva, da CPLP no processo de desenvolvimento dos Estados-membros, promovendo e defendendo os princípios e valores universais da democracia e dos direitos humanos no espaço da CPLP”, lê-se no comunicado final.

Os ministros exortaram o secretário-executivo, o moçambicano Murade Murargy, “a introduzir, observadas as disponibilidades orçamentais, os aperfeiçoamentos de ordem administrativa e procedimental que se mostrem necessários para a execução das tarefas da competência do secretariado no quadro da Nova Visão Estratégica”.

Os chefes da diplomacia saudaram a coordenação da presidência em exercício de Timor-Leste, “e particularmente o embaixador Roque Rodrigues”, coordenador do grupo de trabalho que preparou a proposta, “pelo trabalho desenvolvido, dando assim forma ao que se ambiciona que a CPLP seja na próxima década”.

Na reunião participaram os chefes da diplomacia de Angola, Georges Chikoti, do Brasil, Mauro Vieira, de Cabo Verde, Jorge Tolentino Araújo, da Guiné-Bissau, Artur Silva, da Guiné Equatorial, Agapito Mba Mokuy, de Portugal, Augusto Santos Silva, de São Tomé e Príncipe, Manuel Salvador dos Ramos, de Timor-Leste, Hernâni Coelho, e a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Nyeleti Mondlane.

http://www.revistaport.com/paises-de-lingua-portuguesa-querem-ser-mais-ativos-na-promocao-da-democracia-e-direitos-humanos/