Iclas - Instituto de Culturas Lusófonas
Antonio Borges Sampaio


22-03-2019

Filhos da Terra Identidades mestiças nos confins da expansão portuguesa de António Manuel Hespanha edição: Tinta da China, fevereiro de 2019


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Lançamento do livro

Filhos da Terra Identidades mestiças nos confins da expansão portuguesa de António Manuel Hespanha

 

edição: Tinta da China, fevereiro de 2019 ‧ isbn: 9789896714765 SINOPSE

 

A história da expansão portuguesa contada às avessas: não do ponto de vista da metrópole, mas sim do ponto de vista daqueles que partiram e se instalaram nas margens do império português

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Filhos da Terra

Identidades mestiças nos confins da expansão portuguesa

de António Manuel Hespanha 

edição: Tinta da China, fevereiro de 2019  ‧  isbn: 9789896714765

 

António Hespanha, um dos grandes historiadores de Portugal, alcança neste livro um feito singular: conta uma história que todos conhecemos - a da expansão portuguesa - revelando-nos a perspectiva que até aqui ignorámos. É a perspectiva de quem deixou o país para não voltar e dos descendentes que, ao longo dos séculos, formaram as comunidades de «portugueses» no Brasil, em África e no Oriente.

E é também a perspectiva desses lugares remotos, fora do controlo da coroa, das populações nativas e dos outros estrangeiros que deixaram testemunho sobre esta gente assimilada. Nesta nova historiografia, o «império na sombra» ganha uma visibilidade luminosa. Ele é, na verdade, o império da gente comum, dos que escolhiam as margens ou eram relegados para elas, dos que precisavam de arriscar para sobreviver nos negócios, dos que cruzavam as barreiras da casta e da raça no convívio, nos negócios ou nos amores, dos que trocavam o vernáculo pelo pidgin, dos que partilhavam fidelidades políticas ou religiosas impartilháveis, dos que viviam no fio da navalha da vida de renegados ou de soldados de fortuna.

Filhos da Terra alheia-se da história institucional e do discurso da metrópole para nos contar como é que a gente comum emigrou, como se adaptou a contextos «exóticos», de que modo os locais olhavam para estes «portugueses», e de que modo a sua posição e o seu poder relativos foram variando em cada lugar. Um livro que é também um exercício crítico de forças mitificadoras do nacionalismo português e do carácter benigno da colonização portuguesa. Uma história social da expansão, em vez de uma história que se esgota numa cronologia de descobrimentos, numa prosopografia de heróis e santos, ou numa contabilidade de conquistas, de canhões e de convertidos. SOBRE O AUTOR

António Hespanha (Coimbra, 1945). Licenciado em Direito e Doutor em História. Professor catedrático jubilado da Faculdade de Direito da Universidade nova de Lisboa. investigador Honorário do instituto de Ciências sociais da Universidade de Lisboa. Doutor honoris causa pelas Faculdades de Direito da Universidade de Lucerna (Suíça) e da Universidade Federal do Paraná (Brasil). Professor ou investigador visitante em várias instituições académicas portuguesas e estrangeiras. Membro dos conselhos científicos e conselhos editoriais de múltiplas instituições e publicações universitárias. Ex-diretor-geral do Ensino superior (1974). Ex-comissário geral para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses (1997-2000). Membro do instituto Histórico-Geográfico do Rio de Janeiro (2003). Grande Oficial da Ordem de santiago (2002). Prémio Universidade de Coimbra (2005). Membro externo do Conselho Geral da Universidade de Coimbra (2012). sócio correspondente da Academia nacional de História da Argentina (2015). Autor de duas dezenas de livros e de mais de centena e meia de artigos científicos, sobretudo nas áreas da História, História do Direito e teoria do Direito.

 

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